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AO SER UNIVERSAL.
Não há como potencializar em nós o que em nós mesmos não se faça em sintonia recíproca. Seja na fonte do bem ou no lodaçal do mal, seja como for, acabamos sempre como escravos serviçais ou réplicas, marionetes do sistema programado do perder ou vencer dos homens encarnados, ou das sistemáticas idealizadas ante as probabilidades pelos já desencanados.
Eis o que o homem se esquece ou deleta de sua vida, passa anos a fio, clamando hosanas e rendendo graças ao invisível, que muitas das vezes, passa décadas e mais décadas mal e plagiando porcamente feitos e fatos sem viver realmente a essência dos seus atos!
Homem, ora temendo as artimanhas do mal pelas feridas abertas e frágeis das suas nutridas maledicências, ora almejando a salvação pelo bem que ele diz ser imantado pela recíproca ação que causa o efeito de fazer somente o bem para merecer na sua íntima falta ruim.
A melhora santificada de algo a mais pelo seu bom comportamento.
Nada que haja o medo ou a culpa, se estende até as virtudes sagradas e divinizadas do coração sóbrio ante o raciocínio são, no emanar em centelha de luz, seja pelos atos ou palavras de um homem que assim se faz eflúvio da existência, auxiliar da vida e num obreiro da co-criação!
Isso dentro desta questão aqui colocada, em um Deus atuante de forma despretensiosa, porém "sentindo-se no que se faz atento em observar”.
A pretensão idealizada de alguma coisa, se faz ser além que nutrimos, corrompe o que é em essencial de Deus em nós; homens, muitas das vezes, buscam apenas o bem sem se interiorizarem nas suas análises e reflexões sobre as suas supostas melhoras do mais íntimo.
Há também a pretensão nutrida silenciosamente, que nos mantém na ilusão, sendo o que não somos verdadeiramente, colaborando para os nossos Demônios internos aflorarem para fora.
Ambas as formas pretensiosas, revelam o estágio altíssimo da mais pura carência de si mesmo em paz, que assola os homens da atualidade.
A sombra do medo e na escuridão da culpa da humanidade, pela falta de amor-próprio íntimo graduada em cada um de nós, só aumenta pelo ato de não se possuir vivendo satisfeito por dentro. Acata muitos de nós seres viventes que somente sobrevivem o desprezar ou o querer possuir como dono do que está lá fora a todo custo!
O caminho do meio é vivido, não sobrevivido, sendo o que se é autenticamente!
O planeta terra não quer santos nem anjos beijando seu solo com as solas dos seus sacrossantos pés.
O que o planeta precisa é de homens com as suas cabeças bem colocadas e firmes em cima dos seus pescoços.
Homens senhores de sua paz, que tenham como a maior recompensa a dádiva de existir com satisfação latente e alegria permanentemente, quieta dentro de si mesmos!
Eterno Aprendiz: Edson Rosa
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