O dia que a morte chegar, que ela não encontre somente um cadáver moribundo, ressequido pelo tempo, mas que se depare com um energismo humano vibrante, com a sinergia sutil de uma essência que ousou ser inteira, que ela, a morte, veja ali não somente um corpo que se apagou, mas uma história que incendiou corações, um espírito que se recusou a viver apagado na penumbra da rotina. Que ela encontre, sim, um corpo frio, inerte, mas com uma alma em paz e, quem sabe, com um leve desenhar de sorriso escorrendo pelo olhar que um dia brilhou por sonhar de forma faceira; porque há honra em viver com sensatez, serenidade, integridade e inteireza.
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