SOBRE A LUZ DA: SANTA SARA.
01 – Como saber se estamos indo contra o propósito da nossa alma?
A alma é silenciosa e pacienciosa, ela apenas é o casulo absoluto da paz de espírito que se faz na quietude abençoada, da mesma alma, que finda e transmuta todos os males que o ego sustenta e a consciência alimenta pelo dualismo.
A alma não tem achismo nem os ismos convenientes de postura e concepto nutrido e sustentado, ela não oscila nem tende aos prioris favorzinhos e jeitinhos barganhentos do desvelar copioso do interesse único, quando não, do auto desleixe contínuo de si mesmo, homem sequioso de amor pela sua falta de amar próprio.
O que tu tens como alma é a continuidade sublime do magnânimo espírito que se quantifica, é dela o arcabouço do todo em conteúdo cognitivo, não só das existências que já foram; como também da que está sendo e das que se farão.
Ela é incorruptível, é quântica em sua essência abstrata, mas continua coligada no mais íntimo de cada cidadão. Isso, se entender que estamos falando de algo que assim mente, consciência e o ego concebem como real e coexistente ante as suas manifestações no personalismo humano atual.
Não obstante, é claro que falamos de múltiplos universos paralelos, que esta mesma alma se emana dela e por ela mesma, em um uniforme quântico, mas norteada pelos locais afins a sua permanência aquietada, porém pulsante e vibrátil.
É verdade que em todos os lócus que esta alma se encontra, seja encarnada em um corpo mais densificado pelo concepto e acepção psíquica dos egos e das consciências, e pela mente pedinte de informação, assim se faz crer e sentir como realidade absoluta.
Falamos de forma, a instigar o pensamento e o imaginário dos seres humanos; isso de forma sadia, sugestão que expomos não impomos a todos que podem ler ou pelos seus interesses mais íntimos, quem sabe sentir o que estamos tentando apenas colocar, não acentuar em pontuação de verdade única.
A alma é a primeira essência emanada do espírito, ela não é impura nem dualista, ela apenas é coletiva e partidária do todo.
As divisórias sensoriais ficam a cargo do ego bruto e da consciência brutalizada do distinguir o que se faz superioridade única do seu melhor ou mais importante que o dos outros, isso seja na alegria ou tristeza, na doença e na saúde, se estendendo pelo dualismo que elas alimentam consciência e ego, ante o que se concerne por bem ou mal.
É claro que nos fica, no mínimo, algo para pensar, se não é a alma que divide o que vem dela é coletivo em favor comum.
Seja no que concebe o ser humano encarnado, mesmo que não pense nos outros, propriamente dito, em seus afazeres ou posturas em esperar algo a mais da vida, certamente se ele segue as informações provindas de sua alma e a ela obedece, há de doutrinar o ego, apaziguando a consciência tornando-a com maior maleabilidade com os conceitos de vida alheia.
É verídico que tal criatura humana, vivera mais do que sobrevivera a própria vida, porque sentira, percebera e compreendera que tudo que existe, e ela vivência, é por ele ser humano, alimentando e sustentando e nada, absolutamente nada, é mais que a sua paz de espírito, que se encontra dentro de si mesmo, não lá fora no inanimado.
Sendo assim, ele ser humano, dentro destas análises e colocações proferidas por nós, se tem como eflúvio da vida, não guiado pela mesma, ante a gangorra preestabelecida do ego e consciência do bem ou mal viver em sobrevivência com a insatisfação escrava dos apegos.
Eterno aprendiz: Edson Rosa.
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