Diálogo, para o despertamento de consciência.
O homem. Na faceta do eu verdadeiro,
sou o que não quero, estou fragmentado e regulado por apelo, desesperados de
credores incisivos. Eis martilho meu, aqui se faz a mostra a Ignorância minha,
que declara o medo só meu!
kuan yin. Se
tenha vertente, que reflete ousar suave que conduz ao oásis do acalento,
verdade incrustada na sua face, em todo tempo no amar! Que sejas, expandindo ao
léu ou à solta pelo vento e quando encontrar repouso na brisa, saberá bem quem
és. E, há de se comprazer de mim: vida só sua, pela corte da ternura em puro
estado de compaixão.
O homem. Tenho
andado abatido por atitudes rudes e sombrias, sou medíocre, devedor e falsário,
saltimbanco assalariado pela fonte do todo, aos instintos do se manter, estar e
pertencer.
Ah! O amor, afaste-se de mim luz
alva de sobriedade em tons cristalinos de esperança, lucidez e brandura. Não
quero manchar você, ser das elevações celestes, pelo desespero infringido por
negrume compactado por posse e submissão. Eis meu cemitério interior, quem
esconde, por detrás da tristeza, dor e sofrimentos, a autossonegação do
próprio-amor, eis aqui, a sombra que me mascara!
Rowena. Venho, na verdade, e por ela continua me evolvendo no eterno senso de evoluir.
Observo em você a mesma semente que há em
mim, em ininterrupta expansão, apesar disso, saiba, o tempo da íntima ascensão
depende somente do eu sou, que reside na unidade de cada um de nós, esta
centelha se faz latente em milhares de âmagos e suas diferes, nas ‘nuances’ do
pensar, do sentir, do desejar e de como se emocionam. Germinadas pela
eternidade, estas almas evoluem, incessantemente, fortificadas e alimentadas
pelo amor, ato em júbilo mais que devotado a vida!
Em grandeza suave e serena, temos e
entendemos as diversas formas da vida, no tocante atenuar dos desencontros das
almas, momentaneamente, guiadas pelas facetas da ignorância, que cocriam dentre as vivências, do mesmo contesto coletivo e dentro da
intimidade unitária dela e nela criatura humana perante as suas escolhas em
como viver ou só sobreviver na própria vida.
Sensações,
percepções, instintos e tantos outros caráteres e feitios do ser unitário se
expressar, em emanar de si e por si mesmo, as fraquezas ou desqualificações que
ainda possa animar na sua interioridade, que por desígnio de suas carências e
ansiedades, se mantém, chumbado em um ego
momentaneamente enfermo, apenas encontrando, por si só, alicerce nas suas
viciações perceptivas, que lhe mantêm parcialmente insistente por consigo, em
sua própria intimidade.
Não há julgo na criação!
Sim, momentos de reflexão, que pelo
entendimento dos que vivem na dor, medo, revolta, ou quantos mais males
desqualificados do eu, em nutrir, e, do somos expandirem-se.
Por amor viemos, em reencontro
sereno e em paz, aos nossos semelhantes, do que fomos, somos e seremos seres
humanos progredindo na evolução, em contínuo evolucionar no amor, que não nos
cobra, não nos julga, e nos difere uns dos outros, pelos seus momentos de
intimidade da consciência, que se conserva se elucidando em múltiplas
polaridades da energia, que sustenta a mesma, e assim, ela criatura humana
progredirá, além das normas do bem ou nas imposições do mal.
As trevas ou a luz, são forjados
pelos momentos de escolhas, que levam o ser, para a autoanálise, sendo assim,
nas vivências em conjunto, semelhantes com semelhantes, hão de graduar-se
lenta, mas incisivamente a ascensão de velhas convicções e intuitos
separatistas, as elevadas e sublimares conscientizações dos seres, deste modo todos,
hão de perceber que a reação de se amar, potencializa ação amor; e expandindo-se na sublimidade
virtuosa do afeto incondicional a tudo ao que se refere em todos.
Assim, conviverão em estado de graça, com o máximo de contentamento, alegria e mútua felicidade. Eis, momentos que se formam na intimidade unitária dos indivíduos, mesmo que gradual e lentamente, mas, é por esta via, onde a satisfação auxilia o germinar dos brotos dos primeiros ramos virtuosos, da gratidão, da educação da sensibilidade, do afeto puro e do respeito genuíno, pelas próprias vidas.
O homem. Que Deus nos ajude, e tenha
piedade de nós!
Nada. O amor já é o sublime estado de unificação irrestrita,
e ele, traz a todos os seres vivos a oportunidade de autorrealização. Como ser
magnânimo que é por natureza, e, simplesmente imensurável, mas, constantemente
razoável e sensato às infinitas consciências e suas momentâneas limitações, nas
íntimas observações, perante ele, ser vida, em eterna expansão!
O amor ou
Deus, não ajuda apenas, ele por ser o êxtase do equilíbrio, permanece
simbioticamente ligado com sua criação, e em tudo e todos.
Mesmo nos seres em evolução nos diferindo
em percepções ou até em modo vivencial comum, ele, o amor está lá, aqui, aí, e
em todos.
Venho por
esta forma transcrita me fazer mais presente para vocês, meus semelhantes, não
por piedade, tampouco por sentir aflição, só estou por aqui, por perto de
vocês, por amor no amar, que está aí movendo, animando e sustentando vocês,
seres psíquicos em diversas dimensões e densidades de corpos, abrigando a mesma verdade em essência. Corpos estes, que como casulos fieis na hora certa,
hão de libertar suas divinas particulares a voos mais amplos e longínquos, de si mesmas, porém, mais e mais por perto dos
que se assemelham, perante o desbravar do seguir e ir ao encontro do eterno.
Neste
instante verá que Deus se faz, em seus mais simplórios ou supostos gestos de
amar, seja num olhar caridoso aquém se
tem só, num abraço amigo aquém, momentaneamente, está na dor, numa palavra abranda
e não menos amorosa, num ato de ouvir cortês, ou pela simples presença num
momento de dificuldade, que o seu semelhante vivencia, seja como for, será
certamente ato em reverência pura a sua divina essência, tornando-a rediviva e
ativa nas suas atitudes contínuas, perante a vida, emanando de si mesmos, força
cocriadora, que sendo observada ou admirada, ou até mesmo, notada pela sensibilidade
alheia ou sensorial, certamente será bálsamo homeopático de bênção e paz.
Amem apenas!
E deixem a vida fazer a sua parte, perfeita, tornando-nos cocriadores de bem viver, e sendo contentes e alegres
por si mesmos e deuses divinos no dividir o que somos com todos.
Luz viva!
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