terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

 

Não reclame da vida, não é ela que o mata!




Clame pela morte dos males internos, e verás, que tudo que seguir adiante contigo, é sempre revigorado pela sua satisfação.

É sacrossanto lhe auto credenciar assim.

Solene diante os sortilégios desbravantes da cólera dos que lhe querem mal.

Sepulcre isso! Deixe-os escarnecer por si próprios no mar de revolta íntima, que se afogam, deixei-os a própria sorte.

O leme da dor há de suavizar com o tempo os mares de revolta e ignorância,  que os mesmos em amontoados se acomodam.

Ninguém muda o íntimo de alguém, só se as afinidades se realizarem recíprocas nos âmagos.

E por momentânea decadência da autoestima presente na persona, que se ausenta dos seus princípios legítimos e declara uma guerra covarde contra os seus semelhantes, que em nada tem a ver com tal fato decorrente, é típica postura viciosa dos que em martírio constante se medicam, no escandalizar-se,  perante o escarnecer encravando nas suas sombras, ao ninar de sons magiados pela solidão e sobre os cantos dos santos sepulcros do isolamento.

Lamentável cova. 

 Que abriga os turbilhões da mente humana.

Não há julgo nas minhas palavras!

Apenas, avisto a sua fúria disfarçada de calma e paciência, sei bem como funciona este tipo de decomposição, que gradualmente se faz como ferrugem em carruagem que só para pôr falta de coragem do seu dirigente, que se esquece de manter-se cauteloso e desperto.

O mesmo acontece em momentos ilusórios, peca pela insanidade que o animaliza, deixando-o mais inconscientes, contudo, não inocente, como os cavalos da anciã que aos galopes de carência se vão à frente, e aos berros e uivos ensurdecedores hão de correr desenfreados e sem rumo, às cegas, sem regras de tempo para parar e pensar por efeito a premissa do sentir-se, para continuar, ou quando não, no se revisar para sair de onde está. Fixado, Apegado, Inseguro e Isolado.

A vida ama o vivenciar que clama renovar e ir, em frente e adiante, levando de si mesmo o que se tenha por leve e sincero, e que se faça  por naturalidade em verdade determinada no estado absoluto e puro da paz que se nutra!

Viva e siga,  sempre em linha reta e discreta,  que somente sua essência legítima há de poder passar límpida e ingênua.

Não reclame da vida, ela não o mata.

Apenas siga em paz íntima,  pelos desenlaces da vivência, que a aqui, nesta terra hão de gravar sua existência sóbria e sã.


Kryptrus.


 

 

 

 

 

 

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