Amar demanda do ser humano a limpidez e renúncia do que seja prepotência, pretensão e soberba.
Amar é
medicar o egoísmo em nós.
Amar é
medicar a vaidades em nós.
Amar é
medicar o orgulho em nós.
Amar é renúncia.
O poder.
O estado de
estar.
E as forças
de possuir e subjugar.
Amar não
torna a renúncia recusar ou dissimular, amar torna a renúncia: cumplicie do
silenciar pelo progredir elucidativo, no
que se faça de bom para o instinto de sobrevivência e no que se elabore melhor na vida comum.
Amar não é
poder da força, nem força com o poder.
Amar é a
escolha mais próximo do que poderia ser perfeito, pelo auto — empoderamento no ânimo
interior, na procura de lucidez por de si mesmo.
Amar não é
fazer e nem meramente ir à busca do bem, ou fugir desesperado do mal.
Amar é conter a natureza do
exemplificar o que nutre de paz, ao florescer do amor, do afeto ao vivenciar apenas
é, na evidência vivencial alheia.
Amar é compartilha sincera!
Amar é
viver no fluxo do raciocínio, sobre a forja da fé sóbria e do crer enobrecido, pelo
bem-querer próprio, pacificado por si mesmo, por não exigir do outro o que por
si, não nutras vivamente e fluente.
Amar é além
da intuição, amar é ter o inspirar sensível, que de nada se precisa para perceber
nem se confirmar pelos sentidos, para
que o mesmo, se amar se faça fluindo.
Amar abrange
o todo no tudo, que ele tão-só é na sublimidade da perfeição.
Amar não bloqueia
e nem se retem.
Amar é fluxo constante.
Amar é a corrente de energia viva,
adotando sobre si, o sequenciar de ir sempre além.
Amar é o
que se esvai ao difundir das experiências, outorgando lentamente na
sobrevivência o escoar-se da vida íntima de cada um.
Sendo
assim, conceberemos além das ideias e muito à frente do ideal individual, que
amar os diferentes ou as diferenças é o próprio materializar do AMOR!
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