segunda-feira, 4 de abril de 2022

 Só se ofende de modo demasiado quem não se conhece e não se oferece a autoanálise e se presenteia com a reforma interior.


A ofensa se afilia a várias negatividades, mas às três piores, são às que se aglutina no ser humano que se tem ofendido.

São elas.

1_O orgulho de se achar portador de toda e única verdade legitima pela razão das lógicas que seu mundinho do umbigo que em conveniência sobrevive abaciando-se da carência alheia, vende e ofertando por troca de favores sem valor ético, moral e de conduta vivencial alguma.

Aonde o que prevalece e a lei do olho por olho, dente por dente.

2_ A vaidade em se sentir participando de algo maior que a realidade vivencial alheia.

3_ O egoísmo em se achar possuidor dos beneméritos divinos e sagrados e que a vida doa e a existência lhe oferta. Tendo-se ele o absoluto merecedor do melhor, maior é valido, isto sempre num estado interno de disputa, posse e pretenso poder.

Triste são os que não têm os porquês ditos eles como intelectuais de entendimento superior" apenas", mas vivenciam em suas intimidades tamanho disparato e discrepância do que lhes ressoa de fora em injúrias ou ofensas, chicoteando o seu interior e lá alojando-se a informação recebida como agonia que lhe angústia a consciência deixando as claras a doença que lhe faringe o ego que rosna e berra como fera ferida.

Somente os seres independe do grau de consciência e apelos do entendimento prepotente, presunçoso, fanática e carente; que se graduam a nutrirem a“ integridade humana em legítima essência por dentro de si. ”

E assim se livram gradualmente destas máximas causadoras de dores e sofrimentos.

Reflexão em metáfora.


                                                         Eterno aprendiz: Edson Rosa.



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