Sobre um olhar Budista Zen
Pergunta: Na nossa visão caridade é ajudar os outros, mas o que é ajudar. Já que o que vemos sendo praticado na grande maioria dos lugares é uma criação de dependência?
Resposta: É impossível medir absolutamente o ato caritativo em sua pureza, isso em análise distinta a uma sociedade que ainda está em latente estágio de auto socialização no tocante a moral, ética e bons costumes em um consenso coerente ao bem melhor de todos os componentes desta mesma sociedade.
Não obstante, entendemos a caridade de forma a ser mais assimilada pelo discernir psíquico do ser humano a algo sentido e nutrido, mais que pensado e executado.
Por mais que ver, ouvir e perceber o ato caridade de alguém seja algo bom e do bem, porém, mesmo assim, nem tudo que se percebe por estes meios naturais transformam o íntimo dos seres que pelo conceber e a auto-comoção se fazem intimamente tocados.
Assim a caridade proferida e executada pode se tornar apenas algo em um feito do bem que pode levar a alguém sentir-se melhor ou aliviado dos pesos diários e das metas rotineiras a serem alcançadas e transpassadas pela sua sobrevivência que se faz constante.
Não negamos que o ato ou feito do bem e para o bem, seja algo divino e gracioso ou que seja um dos mais sublimes bálsamos para os seres humanos que assim o executam rotineiramente.
Mas, a caridade sendo apenas medida pelo pensamento e automatizada pelos atos costumeiros que se desnorteiam aos poucos da essência do senso comum do benemérito latente de no mínimo sentir a auto admiração por sua existência.
Este distanciamento de si mesmo tende a tornar-se algo quase automático provendo no ato caritativo do ser humano, quase sempre se baseado pela pena e misericórdia das dores e meles momentaneamente mantidos e vividos pelos seus semelhantes.
Não se faz em nosso comentário ameno em um julgo declarado, não; não é a minha intenção, mas, a essência da caridade vem do sentir-se em benemérito puro e aos outros seres humanos legítimos credores do auxílio da divina providência, sendo assim, a caridade legitima instiga uns nos outros o reencontro com o divino e sagrado permanente dentro do si mesmos.
Não apenas servindo a caridade de amostra do bem ou do bom momentâneo que a mente esquece, os olhos não vêm
, os dedos não tocam, e os ouvidos não ouvem, porque os corações de quem praticam a caridade e de quem recebe muitas das vezes não estão conectados nesta sintonia pura de benemerência divina e sagrada, que faz os mesmos se perceberem em seres humanos em benemérito de ambos estarem vivos e cientes de quem são centelhas de Deus nas suas existências.
Pensamento e Reflexão.
Eterno Aprendiz:
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