segunda-feira, 4 de abril de 2022

 A todos os meus amigos.


Semeia.

Entoar dos cantos ao relento se anuncia as boas novas que ecoam no firmamento.

É as bem-aventuranças que soam suavemente, em claridade da aurora boreal nas noites estreladas no firmamento.

É simples o encanto!

Chuviscos de alegria e gargalhadas umedecidas pelas lagrimas da mais pura esperança, que está e vem da fonte do poder criador sobre seu hálito divino e sagrado sobre nós na simplicidade singela da magnitude do afeto por ele ser o que apenas é.

É vindoura a recíproca da fé, nos olhares que se entrecruzam, soa leve em leme macio ante o pairar das aves que cantam no amanhecer e clamam da alvorada o seu desvelar em tons rosa marfim, ao longe, por detrás das neves que chamamos de nuvens estendidas no horizonte.

É solene o magnífico, sempre vem à tona discretamente aos descuidados do que é lá fora, porém sonhadores inveterados do zelar do que há cá dentro.

Semeia bem a tua terra e planta os seus pés.

Há de brotar mais e mais vida em alegria constante.

Faça isso!

Não temas o acorde das suas atitudes não serão ruidosos nem rudes com a concordância melodiosa da colheita do dia a dia ante ao convívio que se assemelha aos seus viventes do tempo que você atua e vivência.

Você consegue, tente.

Se lance aos montes, porem reciclando aos poucos o que te sobra legitimamente em sã consciência bem desperta e tratada em centelha luz em ti.

Se cair te levanta.

Tua força te reúne e lhe junta por dentro e te colorara firme sempre em pé e para frente logo a doravante do fracasso e da derrota, que há de muito tempo já ficaram bem lá para trás.

Vive o agora não há mais tempo nem é hora para deixar-te de lado, encolhido nas moitas do medo e sobre a sombra curta da culpa descabida e desleixada, por não fazer o que quis e nem viver o que podia.

Rompe as tuas cascas de vez e saia daí.

Solta o quem já sabe.

Deixe-o para depois, ele o daqui a um pouquinho não há de te convencer mais, que em ti há a preguiça, nem a premissa do “agora não posso! ”.

Renuncia o tadinho em ti que se fortalece no acusado de não ser feliz por si, e nem manter a alegria por ele mesmo.

Chega disso!

O cansaço já está exausto de te ouvir nesta gagueira forçada; e cale a boca do achismo, ele fala demasiadamente por ti.

Semeia o seu suor rente a tua sombra que segue sempre à frente…

Vai e segue sem medos nem culpas, com passos largos, porém com a fé sempre firme e fixa na alegria de viver na autossatisfação de existir.

Isso mesmo.

Solte o brado de Deus de dentro de ti em um suspirar que sai agora, que se fará testemunha disso tudo.

Não vê?

Até as estrelas mais miúdas sorrirão agora e se iluminarão ainda mais com a tua esperança, e com o seu ato sereno de apenas ser você.

Usa e abusa da esperança do desvelo do sonhador que almeja e consegue sempre o que quer. Imagina isso e deixe fluir a ponto de se influenciar com esta febre, que não queima, mas aquece todo seu eu; se contagie e se embriague do consolador prometido a teu coração que abençoa suas atitudes no agora e no aqui.

A recíproca é verdadeira a esperança enamora com a fé que se fertiliza e na sua faceirice há de dar frutos vindouros ante a tua existência de um filho do macrocosmo, ser consciencial que pertencente às estrelas.

Semeie e verá que quem planta amar colhera do amor a justiça divina e sagrada, nem a mais do que se faz, em verdadeira bondade em seu eu uno, em um senso íntimo de realidade, nem a menos que o bem que tu possas conceber como benemérito teu.

Como nem além do que tu possas concernir em lógica pura, como maldade ante a similaridade da verdade e do real ao consenso comum recíproco ao conviver com o alheio pela lei de sintonia e semelhança pura pelo que estão ante o que se fazem ser até então. Isso é parte da causa e efeito, ação e reação, portanto pare, sinta-se e pense, cause isso, o amar apenas, e não se rompera o lacre do bom senso moral e ético que sela as tuas copiosas maledicências, alimento do medo e culpa causadores das maiores dores da humanidade.

Semeie amar e siga teu destino, o amor há de te irrigar e te ungir com a vida ante a tua existência todos os dias.


                                                                   Edson Rosa 

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