Amar demanda do ser humano a limpidez e renúncia do que seja prepotência, pretensão e soberba.
Amar é medicar o egoísmo em nós.
Amar é medicar a vaidades em nós.
Amar é renunciar.
O poder.
O estado de estar.
E as forças de possuir e subjugar.
Amar não torna o renunciar negar ou sonegar, amar torna a renúncia: cumpliciar e silenciar pelo progredir nos ensinamentos não só no que se faça de bom para o instinto de sobrevivência, mais no que se faça de melhor na vida comum.
Amar não é poder da força nem forças com o poder.
Amar é a escolha do mais próximo do que poderia ser perfeito pelo auto-empoderamento no esforço íntimo, pela procura de maior lucidez de si mesmo.
Amar não é fazer e nem meramente ir à busca do bem ou fugir desesperado do mal…
… Amar é ter a natureza legitima do exemplificar o que nutres de paz, amor e afeto ao vivenciar o que você é, na evidência vivencial alheia: amar é partilha sincera.
Amar é viver no fluxo do raciocínio da fé sóbria e do crer enobrecido pelo bem-querer próprio educadamente pacificado por si mesmo, por não exigir do outro o que por si: não obtenhas já vivo e latente.
Amar é além da intuição, amar é ter o inspirar que de nada se precisa para intuir, nem se aprovar por sentidos para que ele amar se faça fluir.
Amar não nutre a necessidade de gratidão, nem qualquer sentimento ou sentido enobrecido para existir na coexistência do pertence comum a vida íntima do que os viventes se animam ou se nutrem.
Amar abarca o todo no tudo que ele tão-só é na sublimidade da perfeição.
Amar não se controla.
Amar é o que se esvai ao influir das experiências, outorgando gradualmente na sobrevivência o fluir da vida íntima de cada um, o se amar para tão-somente amar.
Sendo assim, conceberemos além das ideias e muito à frente do ideal individual, que amar os diferentes ou as diferenças é o próprio materializar do AMOR!
Edson Rosa
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