É nós na fita tá! Ligado bico de luz!
Arrepender-se da Ilusão.
Carinho em adivinho, mantido nas lástimas que só reclama algo a mais sempre, sempre e sempre.
Guardadas em labirintos secretos nada discretos, refletindo defeitos meus que se acentuam.
É falha minha ou busca sua encerrar no armário, dentro do peito, meros momentos de fracassos e turbilhonamentos recíprocos do esquecer quem somos antes de matar quem deveríamos manter sendo em nós de forma legítima e pura.
Faço-me até agora no estar como os outros querem e desejam se saciar.
Os atos meus, melindrosos ante a culpa de não me fazer sincero, fortifica a mágoa que me culpa, orienta o revolto que aperta o peito nu em transpirar cru pela ânsia medrosa que se encontra na carne viva, quase morta, porém, com eco dentro de mim.
E as escondidas pelas faltas repetidas tudo ficará logo ali ao relento, as cegas sem seguir as regras do bem viver pela verdade de ser o que se é.
É assim que funciona a alavanca do convir, para os ouvidos e olhos de muitos, mesmo que desagrade ao meu coração que se encontra trancafiado pelo cadeado do armário, elaborado por peças que hão de apodrecer cheios de cupim.
Falta pouco, sei bem o quanto pouco falta para o estopim se soltar e o espírito se tornar livre, restando quem sabe só no aguardo, talvez não, a paz se faça pouco no que de muito espero desfrutar.
Lamentável cadáver frio e calculado, pedaço por pedaço, pelos palmos a se soterrar nas múrmuras do jacinto oco, mas cheio da amargura de não poder voltar e gritar em berros: sou culpado, misericórdia, clemência ao inocente viciado na ignorância que não soube o que fez, ou mesmo faria outra vez pela conveniência cega e sedenta dos escravos que apenas sobrevivem à sua solta mesmo. Porém, presos só no achismo incerto, formatado pela morte do sentir e fortificado pelo raciocínio interessado apenas no deduzir às vidas dos que calculam e formulam o autoconvencimento, não encaminhando, mas só aumentando a ilusão pelos apegos que não instigam a clareza pelo acordar, ante a verdadeira nobreza de apenas sermos todos livres em seres pensantes que refletem por si mesmos!
Poesia em metáfora.
O Louco.
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