Orai e vigiai.
Em meio do ato de revisar-se, latência se faz no mais profundo âmago.
É o apego favorecido pelo apelido insano mentira.
E na dor multiplica-se o medo.
Vem a mim sem demora, em veredas do lampejar a luz do alvorecer da verdade.
O único se faz na mais pura lealdade, apenas ele é, e aos alheios se faz assim, sendo.
Ai de ti!
Que grita e berra num escárnio de fera raivosa cheia do vazio e afogada pelo ego oco de não se amar.
Tilintar dos sinos e gravitar dos anjos sobre ti.
Ainda que fales baixinho nos templos dos homens e cantarola-se com os anjos, é o teu amor que em audível som se faz pelo cosmos infinito.
Venha a mim as criancinhas afeiçoadas pelos apelos da conveniência, eis meninos e meninas em barbárie mutua do desleixarem-se, replicados pelo contínuo se anular.
Bem-aventurados os que choram por amar, porque eles não permitiram que as lagrimas de seus amados possam cair pelo ódio.
E que passe um fio pelo buraco da tecnologia e ligue ao outrem e digam, não alô, mas Eu amo você como está, como anda, está bem amiga-o, pai, mãe e irmão.
Ai de mim!
Pelas desventuras na falta de bravura de não me fazer merecedor.
E aquele que pedir ao pai um peixe ele lhe dará um mar de livres escolhas e oportunidades, para você seguir atrás do alimento que saciara sua sede e matara sua fome de autoconhecimento.
Deus lhe da vida!
Nas aventuranças do bem-querer recíproco que a beneficência nasce, e a benemerência se faz realidade nos íntimos dos seres humanos.
E na mansuetude, provem a atitude da cordialidade em emancipação dos atos em perfeita sincronia com o afeto se mostrando na docilidade, ternura e meiguice.
Santificado seja quem assim já impera sobre si mesmo a força do amor sem fazer o mínimo de esforço para com o poder de amar apenas.
Orai em silêncio admirando-se todo tempo.
Vigiai continuamente no ato de contemplar o alheio, eis que venho sem demora, em ti ser perfeito.
Que colherás o que plantas.
Reflexões em oração
Edson Rosa.
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